quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Bichos de Estimação


Bichos de Estimação

Hoje me peguei pensando como um bicho de estimação muda a vida e a rotina de algumas pessoas. Mudança para o bem, é claro...
Vejo principalmente crianças loucas para ter um bichinho e seus pais os proibindo porque “dá trabalho”. Felizmente fui criada com muitos bichos, e desde pequena aprendi este senso de responsabilidade com os bichos, dividindo sempre as tarefas com meus pais. Acho que eles não impuseram o fato de que para ter um bicho, tem muitas tarefas a serem cumpridas... E sim, as coisas aconteciam naturalmente. Ai hoje tava lendo exatamente sobre este assunto e resolvi postar. Bj a todos!

Benefícios para crianças compensam mudanças na rotina

Além de bonitinhos e divertidos, os animais ajudam a desenvolver o senso de responsabilidade, a auto-estima e a educação sentimental da garotada.

Em um primeiro momento, ter um bicho de estimação é uma idéia que parece assustadora para muitos pais. A recusa normalmente é justificada pela expectativa de que o animalzinho será capaz de mudar a rotina de toda a família, sem contar os gastos previstos com ração, remédio, vacina e visitas ao veterinário. Mas especialistas em educação e psicologia afirmam que os benefícios da convivência entre a criança e o animal superam, e muito, as razões apontadas para não ter um bichinho em casa.

A psicóloga Natércia Tiba, especializada em crianças e adolescentes, afirma que o convívio com animais é muito saudável porque ajuda no processo de desenvolvimento da criança. “Ela irá exercitar o senso de responsabilidade. Além disso, passará a trabalhar seus sentimentos como a auto-estima, a alegria, a tristeza, a frustração, a tolerância e a compreensão”, afirma a psicóloga.

Há situações que tornam a presença de um animalzinho ainda mais indicada no lar. Nos casos em que os pais trabalham e os pequenos ficam muito sozinhos, o bicho de estimação faz companhia e estimula o desenvolvimento afetivo. O animal também ocupa um lugar de destaque na casa onde há irmãos que brigam muito: o bichinho torna-se o foco de atenção e proporciona um relacionamento mais saudável entre as crianças.

Mas qual a idade ideal para iniciar este processo?

De acordo com a especialista, a compra ou adoção de um animal de estimação vai depender do tipo de bicho escolhido. No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê-los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não podem subir no cachorro ou puxar suas orelhas.

Para ter um pássaro não há restrição de idade e os pequenos podem ajudar nos cuidados com a limpeza e a alimentação. Os gatos são indicados a partir dos 3 anos. Eles são bichos limpos, carinhosos e proporcionam tranqüilidade. Os peixes também são próprios para crianças com idade a partir dos 3 anos e os roedores são recomendados para a faixa dos 4 anos. Estes últimos são dóceis, tranqüilos e exigem uma manutenção barata.

A especialista explica que cabe aos pais avaliar se a criança está pronta para ter um bichinho ou não. Para tanto, eles devem estar dispostos a ajudar nas tarefas e isso requer uma dose de paciência e de tolerância. Principalmente em relação às tarefas que exigem maior compromisso com os horários, como dar comida ou remédio. Levar ao veterinário também faz parte da lista de tarefas dos adultos. Já as atividades mais simples devem ser atribuídas progressivamente aos pequenos. Entre outras funções, eles podem pentear o pêlo do animal ou colocar água no recipiente.

Conforme a criança amadurecer, os pais podem e devem passar outros tipos de responsabilidades. É na faixa dos 12 anos que as meninas conseguem cuidar do animal, já os meninos, só a partir dos 14 anos. “O papel dos pais é servir de guia para os filhos, ensinando e orientando o que eles podem fazer. Os pais são modelos, se tratarem o bichinho bem, a criança fará o mesmo e agirá assim com outras pessoas. Caso contrário, achará que o mau trato é normal e levará essa experiência para o mundo afora”, alerta a psicóloga.

Filhote muda comportamento de criança

Depois de muita insistência, Mariana Neves Vieira, 4 anos, ganhou dos pais um filhote de cachorro da raça labrador. Atualmente, a cadelinha que atende pelo nome de Milly, está com 5 meses de idade. Poucos dias após a chegada da nova integrante da família, os pais já começaram a notar algumas mudanças de comportamento da criança. “Passei a perceber que minha filha ficou mais meiga, atenciosa e alegre”, diz orgulhosa, a mãe Sandra Neves. Para ela, o relacionamento entre as duas é muito legal.

“A Mariana adora brincar com a cachorra e quer participar de tudo. Na hora de dar banho é uma festa. Todo mundo entra na brincadeira. O pai segura o cachorro, enquanto a mãe passa o xampu e a Mariana segura o chuveirinho para enxaguar”, relata.

Segundo Sandra, outro momento que demonstra interesse da menina é quando ela chega da rua e pergunta se a Milly está bem e sai correndo ao seu encontro. “Para mim, ela mostra sinais de preocupação com a cachorra, pois já tem a percepção das necessidades de um outro ser, e assim, se sente responsável pelo bem-estar do animal.”

Apesar do trabalho e dos gastos com veterinário, ração, vacina, entre outros que vão surgindo, ela revela, “vale a pena ter um animal de estimação, além da companhia e de momentos de alegria e diversão que ele é capaz de proporcionar, é muito recompensador ver estampado no rostinho da Mariana um sorriso permanente e uma alegria contagiante devido a sua presença em casa.”

Quando
um animal de estimação não é uma boa idéia

A decisão de levar para casa um cachorro, um gato, um papagaio, um periquito ou qualquer que seja a espécie do bichinho deve ser tomada pelo amor que ele inspira. “O animal nunca deve ser tratado como um brinquedo. Aquele que serve para algumas horas e depois é largado pelos cantos“, alerta Natércia. A psicóloga aponta que nem tudo será um mar de rosas na convivência com o animal, mas os pais devem usar justamente estes momentos para a educação dos filhos.

Na maioria das vezes, a criança vai gostar de estar ao lado do animal, mas também haverá situações em que pode sentir raiva. Isso pode ocorrer no caso do bichinho não a obedecer, fazer xixi fora do lugar ou morder suas coisas. Provavelmente, a primeira reação do pequeno será bater ou gritar. “É aí que os adultos devem interceder e explicar que o animal não sabe o que está fazendo e orientar a criança de forma a aprender a lidar com ele com respeito e dedicação”, completa.

Fonte: www.alobebe.com.br


3 comentários:

  1. Ola,
    ë verdade um animal de estimação muda nossa vida, aprendemos muito com um cãozinho, a tolerancia, paciencia, amor, o cuidar e a receber tb ser amada da forma que somos. Tenho 5 cadelinhas lindas , 3 achei abandonadas na rua e hoje estão lindas cheias de energia.

    Beijos e uma linda noite

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  2. Oi Nati, ótimo post! Eu também tive a sorte e a felicidade de crescer com cães e gatos e outros animais maiores. A gente fica muito mais resistente à doenças e cresce muito mais feliz!
    Beijos

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  3. Com certeza a presença de animais de estimação é positiva em todos os sentidos. E tenho 2 gatos e se pudesse teria muitos mais.

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