quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2010

Seguidores queridos!

Queria deixar aqui um grande abraço e desejar a todos que 2010  seja um ano de muitas realizações e adoções dos nossos animais. Que São Franscico de Assis possa nos ajudar cada vez mais e nos dar força para que sejamos na terra os protetores destes seres que só nos dão alegrias e amor, os animais!

Felicidades!

Nati

Animais fogem de casa devido à queima de fogos

Ano Novo, finais de campeonatos de futebol, entre outros eventos em que há grande concentração de fogos de artifício viram pesadelo para os animais. Nestes casos, apavorados e desnorteados, os bichos de estimação acabam escapando das residências em que vivem e não conseguem voltar.

Levantamento feito pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Bauru (SP) mostra uma pequena diferença no número de animais capturados no início e no final de cada ano. Em 2007, entre janeiro e março (quando há resquícios da virada do ano) foram capturados 717 cães. Já entre outubro e dezembro do mesmo ano foram 563 capturas. No ano seguinte, no primeiro trimestre foram 614 cães encontrados pelo CCZ. Nos últimos três meses do ano foram 707 animais.

“Nos dois anos, a média de animais capturados em cada trimestre foi a mesma, 644. Em 2007, o índice foi maior nos primeiros meses do ano, que pode ou não ser justificado pelo aumento de animais que se perderam por medo dos fogos de artifício. A única coisa que posso afirmar é que em períodos de rojões, como Ano Novo e jogos de futebol de grandes times, aumenta o número de pessoas que ligam para o CCZ recolher animais que estão na rua”, revela Flávio Tadeu Salvador, diretor da Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde.

“Em dias de muita chuva com grandes trovoadas isso também ocorre. Mas esses números não são justificados pelo abandono do animal, e sim pelo fato de que os bichos se assustam e acabam escapando da residência na tentativa de fugir do barulho. No final, não conseguem retornar”, complementa.

Abandono de animal é crime previsto na lei municipal 4.286/98. Por isso, o CCZ tem trabalhado no conceito de “guarda responsável” com as pessoas que procuram o local para adotar um animal. Os interessados em ter um bichinho passam por triagem e orientação. “Identificamos se há condições do animal ir para uma nova casa, se terá um espaço para ele ou se ficará isolado em um quarto amarrado, vemos se ele será bem aceito por todos da família.”



Fonte: JCNet

domingo, 20 de dezembro de 2009

Frase

"Se você pega um cachorro faminto e o torna próspero, ele não morderá você. Esta é a principal diferença entre um cachorro e um homem."
(Mark Twain)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Passei para desejar...

Um ótimo final de semana a todos! Que possamos ficar muito perto dos nossos lindos filhos de 4 patas e curtir bastante seus ronrons, lambidas e latidos!


Bjos, Nati

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cães e gatos também doam sangue



Manter bancos de sangue abastecidos não é apenas um problema humano, mas também afeta a saúde de animais de estimação. Segundo dados do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi cerca de 30% dos cães e gatos atendidos pelo hospital morrem por falta de doadores de sangue. Por isso, a Pet Society lança, em dezembro, campanha de doação de sangue para cachorros e gatos, em parceria com o hospital.

Anemia, tumores, doenças como insuficiência renal e leucemia, atropelamento e intoxicação por veneno são alguns dos problemas que podem levar os pets a necessitar de reposição sanguínea. "As pessoas, muitas vezes, desconhecem que o animal doente pode precisar de sangue, assim como os seres humanos", explica a coordenadora de marketing, da Pet Society, Cleiser Kurashima.

Doação simples - O processo para doação de sangue é bem simples. O dono do bichinho liga para o hospital e marca o dia e o horário para levá-lo. Chegando lá é coletada uma amostra de sangue para a realização de exames que demonstrarão como está a saúde geral do animal.

  "Esta coleta é essencial para checarmos se o pet tem alguma doença que pode ser transmitida pelo sangue, como erliquiose (doença do carrapato), dirofilariose (verme do coração), leishmaniose e brucelose. Este diagnóstico miniminiza o risco da transmissão destas doenças e de efeitos colaterais do receptor", explica a médica veterinária Carolina Sultanum, do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi.

  Após uma semana os resultados destes exames são entregues ao dono do pet constatando se seu bichinho é um potencial doador. Depois disso, é agendado um dia para a doação de sangue.

A equipe de coletores é coordenada pelo médico veterinário Márcio Moreira, responsável pelo Laboratório de Patologia Clínica e pelo Banco de Sangue do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, e formada por alunos, residentes e pesquisadores. (Fonte: Yahoo!)

Fonte: noticias.ambientebrasil.com.br

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Me lembrei do Zé...



Além de ser muito parecido com o Zé o cachorrinho da foto, está muito parecido com ele de quando o tirei da rua.Q crueldade! Hoje é esta coisa linda e forte. Continuemos lutando e tentando concientizar as pessoas. Q São Franscico nos ilumine! Bjs, Nati

em compensação... mais uma história linda

Thais Bianchi/RedeTV


Ela estava com mais quatro apertada dentro de uma caixinha debaixo de um caminhão. Quase passou despercebida em plena feira livre na zona sul de São Paulo. Antonio García, professor de espanhol, não pensou duas vezes ao se deparar com o olhar que o encarava.

"Era a mais bonita, toda preta. Eu estava morando com minha atual esposa há pouco tempo. Levamos para casa e demos o nome de Júlia. Já se passaram 5 anos e ela está enorme. Prefiro adotar a comprar um cachorro. Ela é carinhosa, me faz muita companhia. Se eu pudesse e não morasse em apartamento, teria outros animais", afirmou ele.

Com a chegada do fim de ano, defensores dos direitos animais estão engajados em projetos que estimulam as pessoas a levarem para casa um bicho sem lar ou maltratado, como fez Antonio. Programas realizados por Ongs e instituições trabalham duro para que todos sejam amparados e tenham um final feliz.

A Ong 'Loucos por Bichos', entidade beneficente de proteção de animais fundada há 5 anos, acredita ter auxiliado desde o ano passado 850 bichos. O processo é criterioso. A pessoa que encontra um cachorro, por exemplo, precisa castrá-lo, vaciná-lo e vermifugá-lo para fazer o cadastro de adoçao no site. Após isso, o bicho é exposto em centros de adoção, como nas lojas Cobasi. Para garantir o direito de ter o animal, o possível dono necessita ser aprovado e responde uma série de questionamentos que garantem a segurança do 'órfão'.

"Fazemos várias perguntas. Se for gato, o apartamento precisa ter tela. Não damos animal para ser guarda em sítio ou em fábrica. Tomamos cuidado com datas também: perto do Dia das Bruxa aperece gente querendo gato preto para magia negra. Falar de proteção é muito vago, tem de ter entrelinhas. O adotante precisar ter o perfil do cachorro. A pessoa assina um termo de adoção e passa por entrevistas. É emocionante falar de resultados, a gratidão do animal é tão grande quando ajudado que dá para ver no olhar", explicou Fábio Rinaldi, diretor de comunicação e marketing da 'Loucos por Bichos'.

Muitos animais são abandonados por estarem doentes ou simplesmente por não fazerem mais parte dos planos da família. Não é novidade para os protetores histórias onde casais se separam e dispensam o cão, que no passado já foi motivo de alegria.

"Tem um caso que foi muito triste. Resgatamos um Golden Retriever no Aricanduva. Ele estava amarrado em uma caçamba de entulho, magro, com um tumor na barriga. As crianças da região jogavam pedras nele. Pegamos, tosamos e cuidamos. Parecia uma cabeça de Golden em corpo de Pinscher de tão maltratado. A Ong gastou 2 mil reais em tratamento e o tumor era benígno. Ele foi adotado e hoje está lindo", contou Rinaldi.

Outra história comovente, segundo ele, é a de Dinho, um gato que foi atropelado e resgatado por um morador de rua. A Ong ajudou na amputação e no tratamento, depois o encaminhou para doação. Hoje, ele vive com Glaucia, uma jovem advogada que tinha o desejo de cuidar de um animal com deficiência motora.

Os animais que passam por essas experiências são diferentes. Já que na maioria das vezes viveram situações difíceís, como fome e frio, levá-los para o convívio social requer um cuidado especial.

Eduardo Gustavo Sprotti, especialista em comportamento e adestramento, além de colunista do RedeTVi, explica o motivo.

"Todos animais têm necessidades diárias. O adotado normalmente anda muito na rua, ele precisa de exercícios e não ficar somente preso em casa. Muitos possuem traumas e fobias, é preciso prestar atenção nisso. Essa relação do dono e o animal é muito importante. A grande maioria da muito valor ao dono por tudo que passou e pelo estresse", relatou ele que é voluntário no Centro de Zoonose de São Paulo, onde recupera cães agressivos para adoção.

Na RedeTV um mascote, adotado pelos funcionários, roubou a atenção. Berinjela está na emissora antes da inauguração da nova sede em Osasco. Assista abaixo o vídeo que relata a história do cão que é tratado com carinho pelos colaboradores durante o trabalho.

www.redetv.com.br/portal/entretenimento/noticia.aspx?cdNoticia=94188&cdEditoria=142&Title=Adotar-animais-no-Natal-faz-bem-Saiba-detalhes

Quem quiser fazer parte do time que prefere adotar a comprar um bicho basta acessar o site da Ong 'Loucos por Bichos' (www.loucosporbichos.net). Mais de 400 animais, neste momento, estão à espera de um lar.

Triste

Geste, fiquei super triste ao ler isto. Mais um motivo para incentivarmos a adoção.

Bjs

Nati

Quatro dias para morrer
Liège Copstein*

Quatro dias. Esse é o prazo que os cães e gatos recolhidos nas ruas da capital gaúcha têm para escapar à injeção letal, no Centro de Controle de Zoonoses de Porto Alegre (CCZPA). Se ninguém aparecer para buscá-los ou adotá-los neste prazo exíguo, é morte certa.

Os animais chegam ao centro de várias maneiras. A mais comum é quando capturados pela caminhonete da vigilância sanitária, a carrocinha moderna. Outro jeito é quando “denunciados” por cidadãos zelosos da saúde pública.

Ou, mais chocante, sendo levados por seus próprios donos. Isso acontece ou porque são muito velhos, ou porque estão doentes. Muitas vezes são filhotes, recém-nascidos e já indesejáveis. Poucos são de raça – mas nem os bem-nascidos estão imunes à má sorte. Entre os condenados encontrados lá na semana passada, estavam dobermans ferozes, poodles amáveis e dálmatas elegantes.

O CCZPA oferece os rejeitados à adoção, mas isto raramente acontece. Os poucos que escapam ainda são esterilizados. Mas a grande maioria acaba num saco de lixo que vai para uma vala comum, para ser coberta com cal.

Tal poderá ser o destino de Catarina, pitbull, idade desconhecida, jaula 22, entregue pelo próprio dono. Motivo alegado: tentou morder uma mulher. Punição extra: foi proibida de tomar sol, mesmo enquanto aguardava sua injeção.

No “presídio” do CCZPA - como em quase todos, aliás – só há inocentes. Num dia qualquer há 300 deles à espera de uma chance. Alguns cooperam com a direção e conseguem um abrandamento temporário da pena. Titã, um imenso dog alemão negro, e Max, grandão mas vira-lata (preferimos o termo SRD – sem raça definida), escaparam do corredor da morte: conseguiram os cargos de cães de guarda.

Os carcereiros adotaram Pink, um SRD branco especialmente bonito. Ele perdeu um dos olhos, já vive lá há dois anos e ganhou a simpatia do pessoal – objeto de ternura de gente que, por dever de ofício, precisa ser muito dura. Os funcionários contam que também se apegaram ao gato Tom, um sobrevivente-residente, mas este não foi encontrado pela reportagem.

“A gente sempre se apega a alguns. Tem cachorros que me dá vontade de perguntar o que estão fazendo aqui. Poderiam ser os meus”, confessa a veterinária Sônia Maria Duro (foto), há 20 anos no serviço. Fora dali, ela é a dona de Tobi, Floqui, Jessi e Dara. Sônia conta que “os funcionários se afeiçoam, todo mundo têm bicho adotado daqui, tivemos até que limitar um pouco essas adoções”. Na sala onde ficam os gatos filhotes, há bichinhos e flores pintados nas paredes. Mas num canto do mural preso à parede fica o lembrete sinistro: a escala semanal das equipes de “eutanásia”.

No CCZPA há disciplina. Os detentos, mesmo que algum dia tenham atendido por Saddam, Madonna ou Fred, já não têm nomes. Os cães são identificados por números nas coleiras, e os gatos por anéis na base das caudas, que designam suas jaulas: 1A, 1B, 2A.

Surpreendentemente, não são visíveis animais magros, doentes, sarnentos, feridos, tão comuns nas ruas. Onde estão? Os considerados irrecuperáveis são mortos já na chegada. Os que respondem vagarosamente ao tratamento, também. São critérios questionados pelas entidades protetoras dos animais, que reclamam de uma má aplicação das verbas públicas. Põem em dúvida se algum animal de fato recebe tratamento veterinário lá, se tem uma real chance de adoção, ou se o CCZ é apenas uma usina de mortes.

Em fevereiro deste ano, três militantes dos direitos dos animais estiveram de surpresa no local para resgatar uma cadela da raça husky que diziam ter sido capturada nas ruas pela equipe do Centro, sofrendo espancamento mesmo depois de imobilizada. Conseguiram circular pelas dependências desacompanhadas e fotografaram containers cheios de animais mortos, inclusive filhotes, que em tese têm grande chance de adoção. Acharam ainda o corpo de um cão decapitado. Segundo várias organizações, entre elas a Associação Protetora dos Animais de Canoas (Aprocan), a Carrocinha Nunca Mais, o Sítio dos Bichos e a Bicho de Rua, quase 3 mil animais, a maioria jovens e saudáveis, foram sacrificados só no primeiro semestre de 2004 em Porto Alegre.

A triste verdade é que os centros de controle de zoonoses não são orgãos de proteção aos animais, mas sim de controle de pragas. Isso está bem claro para o coordenador do CCZ, veterinário Marcelo Vallandro (foto), dono de Aretha, Dimple, Cindy, Daiana, Preta, Duffy, Tyson e Xuxa. “Existem várias doenças que são passadas dos animais para os homens, como a leishmaniose e a hidrofobia”, afirma ele. “A nossa função é a prevenção das zoonoses”. O fato de que há mais de 30 anos não é registrado um caso de raiva na região Sul, para ele, é irrelevante: “Não significa que esteja erradicada”. Sobre o flagrante do cãozinho sem cabeça, ele explica: “Uma das atribuições do Centro é fornecer o cérebro de animais suspeitos de portarem zoonoses para análise em laboratório. A cabeça foi removida após a eutanásia. Aqui ninguém é samurai para estar matando cachorros com espada”.

Vallandro lembra que o CCZ disponibiliza animais para doação a cada quinzena, nos domingos, próximo ao café do lago no Parque da Redenção, no evento batizado de “Cantinho da Adoção”, partilhado com a entidade Protetores Voluntários. A Protetores Voluntários exige dos candidatos a dono dos bichinhos a resposta a um cuidadoso questionário, além da assinatura de um termo de compromisso, mas o CCZ não pode, por lei, impor restrições à adoção. Na prática, esses animais são entregues a qualquer cidadão adulto, o que aumenta as possibilidades de novo abandono e maus-tratos. “Não podemos discriminar ninguém”, justifica o veterinário.

Se há um único ponto em que protetores de animais e autoridades concordam, é que a tragédia dos animais abandonados só pode ser minimizada com a posse responsável. Isso significa desde assumir as obrigações com alimentação, veterinário e segurança durante toda a vida do animal, até a prevenção da procriação indesejável, através da esterilização cirúrgica, rápida, indolor e relativamente barata. Aos que se escandalizam com essa prática, sugere-se uma visita surpresa ao CCZ mais próximo.

* Liège Copstein é jornalista em Porto Alegre. Ama gatos acima de tudo.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Carta de um cão

Pessoal,


Vamos divulgar esta carta por ai, na tentativa de sensibilizar as pessoas para que não ponham na rua seus animais de estimação... Está chegando o final de ano e o índice de abandono aumenta muito em função das festas e ferias. Eu já mandei para toda a minha lista de email, pois quero este email nos 4 acantos do Brasil, e pq não do mundo. e Vc? Bjs, Nati




Carta de um cão



Jim Willis

Quando eu era pequenino, eu te divertia com minhas peripécias e te fazia sorrir. Você me chamava de filho e, apesar de alguns sapatos roídos e traveseiros destroçados, me tornei seu melhor amigo. Toda vez que eu fazia algo errado, você sacudia seu dedo em riste e dizia "Como você foi capaz?", para logo depois, com muito amor, me virar de pernas para o cima e coçar minha barriga.
Demorou um pouco mais do que o esperado para eu aprender a me comportar dentro de casa, porque você sempre estava muito ocupado, mas conseguimos juntos superar as dificuldades. Eu lembro das noites em que me aconchegava com você na cama e ouvia suas confissões e sonhos secretos, e eu acreditava ser impossível ter uma vida melhor.
Juntos saíamos para longas caminhadas, corridas pelo parque, passeios de carro, parávamos para tomar sorvete (eu só comia o cone, porque "sorvete faz mal para cachorros", você dizia, e eu cochilava ao sol esperando você voltar para casa, ao final do dia.
Aos poucos, você passou a gastar mais tempo no trabalho e em sua carreira, e mais tempo ainda procurando por uma namorada. Eu esperava por você pacientemente, te confortava nos momentos de desilusões e decepções, nunca te condenei sobre decisões erradas, corria de um lado para outro com alegria quando estavas de volta para casa e também quando você se apaixonou.
Ela, agora sua esposa, não gostava de cães, mas, ainda assim, eu a recebi bem em nossa casa, tentei mostrar-lhe afeição e a obedecia. Eu estava feliz, porque você estava feliz. Então, os bebês chegaram e compartilhei de sua felicidade. Eu estava fascinado com aquelas bochechas rosadas, com o cheirinho deles, e eu também queria cuidar deles. Entretanto, ela e você tinham mêdo que eu poderia machucá-los e eu era enxotado ou para o quarto ou para a jaulinha.
Oh! Como eu queria amá-los, mas tornei-me um "prisioneiro do amor". Quando começaram a crescer, tornei-me amigo deles. Se agarravam ao meu pêlo e cambaleavam ao se levantar, enfiavam os dedinhos em meus olhos, investigavam meus ouvidos e davam beijos em meu nariz. Eu amava tudo a respeito deles e como me tocavam – porque seu toque era agora tão raro – eu teria defendido a vida deles com minha prórpia vida, se necessário fosse. Eu ia para a caminha deles ouvir o que lhes perturbava e seus sonhos secretos e, juntos, aguardávamos pelo barulho de seu carro entrando na garagem.
Houve um tempo em que quando te perguntavam se você tinha um cão, você tirava minha foto de sua carteira e lhes contava histórias sobre mim. Entretanto, nos últimos anos, você simplesmente repondia "sim" e mudava logo de assunto. Eu, que um dia fui "seu cão", passei a ser "somente um cão", e você se arrepende das despesas que teve comigo. Agora, você tem uma oportunidade de emprego em outra cidade e vocês se mudarão para um apartamento onde não permitem animais domésticos. Você tomou a melhor decisão para a sua família, mas houve um tempo em que eu era a sua única família.
Eu estava feliz pelo passeio de carro, até chegarmos ao abrigo de animais. Havia no ar o cheiro de cães e gatos, o medo e a falta de esperança. Você preencheu todos os formulários e disse: "Tenho certeza que vocês encontrarão um bom lar para ele". Eles deram com os ombros e fizeram uma expressão de dúvida. Eles entendem as dificuldades encontradas por um cão de meia-idade, mesmo que ele tenha "documentos". Você teve de retirar a mão de seu filho de minha coleira, enquanto ele gritava: "Não papai! Não deixe que eles levem meu cachorrinho!" Fiquei preocupado com ele, principalmente pela lição que você havia acabado de ensiná-lo, a respeito de amizade e lealdade, a respeito de amor e responsabilidade e, também, sobre respeito pela vida.
Você deu um tapinha de adeus, na minha cabeça, evitou olhar nos meus olhos e, cordialmente, se recusou a levar minha coleira com você. Você tinha um prazo a ser considerado, e agora eu tinha um também. Depois que você saiu, as moças do abrigo disseram que você, provavelmente, sabia sobre sua mudança há alguns meses e não fez nenhuma tentativa de conseguir-me um outro lar. Elas balançaram suas cabeças e perguntaram: "Como você foi capaz?
Aqui no abrigo, elas cuidam de nós, na medida do possível, pois estão sempre muito ocupadas. Elas nos dão comida, é claro, mas perdi meu apetite, alguns dias atrás. No início, sempre que alguém passava pela minha casinha, eu corria para a grade, na esperança que era você e que havia vindo me buscar - que tudo não havia passado de um pesadelo - ou que, pelo menos, era alguém que se preocupasse comigo, qualquer pessoa que pudesse me salvar. Quando percebi que não poderia competir com o clamor por atenção dos filhotes do abrigo, me retirei para um canto e esperei.
Ouvi os passos dela no corredor, quando veio me buscar, no final do dia. Caminhei atrás dela, pelo corredor, até uma sala. Era um ambiente bastante calmo. Ela colocou-me sobre uma mesa, coçou minhas orelhas e disse-me para não ter medo. Meu coração acelerou antecipando o que estava por vir, mas havia também uma sensação de alívio. O "prisioneiro do amor" havia esgotado os seus dias. Como é de minha natureza, eu estava mais preocupado com ela. A responsabilidade que ela carregava pesava muito nos ombros dela e eu sabia disto, da mesma forma que sabia de como estava o seu humor todos os dias. Ela delicadamente colocou um torniquete em minha perna, enquanto uma lágrima escorria pelo seu rosto. Lambi a mão dela do mesmo jeito que fazia com você, para te confortar, anos atrás. Ela, habilmente, introduziu a agulha hypodérmica em minha veia. Enquanto sentia a picada da agulha e o líquido frio percorrendo meu corpo, deitei-me sonolentamente, olhei profundamente nos olhos meigos dela e murmurei: "Como você foi capaz?"
Talvez pelo fato dela ter entendido minha linguagem canina, falou: "Sinto muito." Ela me abraçou e apressou-se em dizer que o trabalho dela era assegurar-se de que eu fosse para um lugar melhor, onde eu não seria ignorado, maltratado ou abandonado e que não precisasse cuidar de mim mesmo - um lugar de amor e luz, bem diferente daqui. Com a última porção de energia que ainda me restava, tentei transmitir-lhe, mexendo minha cauda, que o meu "Como você foi capaz?" não foi dirigido à ela. Foi dirigido à você, Meu Amado Mestre. Eu estava pensando em você. Pensarei em você e esperarei por você, para sempre. Que todas as pessoas em sua vida te dediquem tamanha lealdade.
Nota do autor: Se "Como Você Foi Capaz" trouxe lágrimas aos seus olhos, enquanto você lia, da mesma forma que trouxe aos meus, enquanto eu escrevia, é porque esta é a história de milhões de animais de estimação, que um dia tiveram um lar, mas que morrem a cada ano em abrigos


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Parabéns à Betty Gofmann - Apelo importante

 Assistam no you tube, que linda a mensagem e o recado da atriz Betty Gofmann, no Domingão do Faustão de ontem!

 www.youtube.com/watch?v=VqGI-DDvWFM

Bjs

Nati

Gatos domésticos passam 22% do tempo olhando pela janela, diz pesquisa

Cinquenta gatos domésticos receberam colares com câmeras para descobrir o que eles fazem quando seus donos não estão por perto. As câmeras tiravam uma foto a cada 15 minutos, segundo a agência "Associated Press".

Foto: Lyn Thornton/AP


Com base nas fotos, o estudo mostrou que os felinos gastam cerca de 22% do tempo olhando pela janela, 12% interagindo com outros animais de estimação da família e 8% subindo em cadeiras e em suas casinhas. Apenas 6% gastam o tempo dormindo.

Foram estudadas 777 fotos. O estudo mostrou ainda que os gatos ficam olhando para a televisão, computador e outros equipamentos 6% do tempo e se escondendo debaixo de mesas, outros 6%. Eles também ficam brincando com brinquedos em menos de 5%.

Fonte : G1

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Ajude! Manifeste-se!!!

MANIFESTE-SE CONTRA O PROJETO DE LEI QUE PRETENDE TORNAR LEGAL A CRUELDADE CONTRA OS ANIMAIS DOMÉSTICOS!!!
(é fácil, só leva 5 minutos e você ajuda todos os amigos peludos!)

É urgente, pois a lei está passando e ninguém está notando!!!


      No dia 20 de abril de 2009, o CCJC (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) aprovou o projeto de lei 4548/1998 do deputado Nonô, QUE PRETENDE TIRAR OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E DOMESTICADOS DO TIPO PENAL QUE CRIMINALIZA A CRUELDADE NA LEI 9.605.
       Podemos nos manifestar contra esse projeto de lei pelo  próprio site da Câmara dos Deputados. Para facilitar, o link é http://www2.camara.gov.br/popular/falecomdeputado.html.


       Cada um pode se manifestar escrevendo o que quiser, mas, quem preferir pode adotar o seguinte modo:                                                              

1. No campo "você deseja", marque "solicitar"

2. No campo "destinatário da mensagem", marque "TODOS" (é a opção final)

3. No campo "remetente" preencha seus dados corretamente (acrescente seu CPF ou RG ao lado do seu nome)

4. No campo "seu comentário", selecione, copie e cole o seguinte texto abaixo (se possível, coloquem o seu nome e RG ou CPF no final do texto):

        "Venho por meio dessa solicitação manifestar-me no sentido de que o  PL 4548/1998 é INCONSTITUCIONAL por, no mínimo, contrariar o inciso VII, do parágrafo 1º, do artigo 225 da Constituição Federal, além de violar o próprio princípio fundamental da dignidade da pessoa humana (pois, segundo o que há de melhor na doutrina, a vida humana representa a sua parte na vida em geral, sendo que o princípio da dignidade da pessoa humana exige um trabalho de modelação no qual é considerada a compatibilização da dignidade de uma pessoa com a dignidade de outra pessoa e de outros seres vivos). No mais:

- Se o intento do projeto de lei fosse, conforme o parecer do deputado Régis de Oliveira da Silva, simplesmente permitir manifestações culturais populares, então o projeto de lei deveria pretender tão somente incluir um dispositivo na Lei 9.605 que autorizasse manifestações culturais desde que não cometida crueldade. Porém, da forma como foi realizado, o projeto de lei 4548/1998 destrói uma esfera de proteção aos animais que vai muito além das manifestações culturais, deixando desprotegidos uma série de animais quando dentro ou fora desse tipo de evento, além de outros que sequer fazem parte dessa espécie de manifestação.

- O PL 4548/1998 contraria a tendência mundial que hoje cada vez mais preza pelo status moral dos animais. Afora o excelente exemplo que tem sido dado pela União Européia, os EUA possuem leis de proteção aos animais domésticos que são muito mais amplas que as brasileiras. De fato, todo o país que possui um mínimo de justiça social protege seus animais (principalmente domésticos e domesticados, que são aqueles que foram trazidos para convívio com o homem pelo próprio homem, acarretando, logo, grande responsabilidade).

- A jurisprudência brasileira tem se manifestado a favor das manifestações culturais e populares desde que não caracterizada a crueldade. Nesse sentido, o PL 4548/1998 perde aquilo que se argumenta ser seu objetivo e, logo, só vem a provocar prejuízos em deixar todos os animais domésticos e domesticados desprotegidos.

- O PL 4548/1998 contraria o princípio constitucional da proibição de retrocesso, segundo o qual, em matéria ambiental, não é permitido que advenha uma lei menos protetiva que a anterior. Isso porque se considera que a evolução da proteção ambiental representa exatamente o status da evolução de um povo.

Enfim, tratando-se vossa senhoria de representante do povo por meio das vias políticas, venho muito respeitosamente requerer seu apoio no sentido da insconstitucionalidade do PL 4548/1998.

Desde já, confiando em seu apoio CONTRA o PL 4548, muito obrigado pela sua atenção e consideração.
(Nome e RG ou CPF)"

Fonte: bichoterapia.org.br

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mais uma história para emocionar

Assistam o Trailer de sempre ao seu lado que estreia no cinema dia 25/12. Me emocionei só com o trailer... Imagina na hora do filme! Bjs, Nati

http://www.youtube.com/watch?v=UFY8vW5IedY

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Chips de identificação


Dispositivo custa R$ 9 e ajuda na identificação dos animais.
Entre segunda e quarta, 90 bichos receberam chip.

Equipamentos custam R$ 9 e ajudam na identificação do animal (Foto: Ricardo Almeida/SMCS )

Vinte e nove clínicas veterinárias cadastradas pela Prefeitura de Curitiba estão colocando chips em cães, gatos e outros animais domésticos. O objetivo é ajudar na identificação dos bichos. A aplicação custa R$ 9. Segundo a administração municipal, o preço do microchip no comércio convencional chega a R$ 70.

Entre segunda-feira (23), quando começou este trabalho, e quarta-feira (25), 90 animais receberam o pequeno aparelho. A expectativa é que cerca de 3 mil bichos tenham o microchip aplicado até o fim do ano.
 
Fonte: http://g1.globo.com